Quem quiser expressar suas opiniões por aqui, sintam-se a vontade… afinal, como isso aqui é um blog sem fins específicos de salvar o mundo, as baleias ou as virgens banguelas do Himlaia, mandem o que quiserem pra cá, que, se for legal, eu posto… podem usar a sessão do “Pergunte ao Ferris” ou por email mesmo…
Essa leitora pediu para permanecer anônima, e eu respeito totalmente… Vai o texto, que, tem origem ao post anterior…
“Vira e mexe, rola umas polêmicas aqui no Blog do Ferris sobre alguma coisa que vai contra algum direito de alguma minoria e vira um infindável mimimi, porque pra muitos, você soa como um machista misogino homofobico racista anti-minorias.
Mas, talvez, seja porque você escreve em cima de textos específicos que brigam contra coisas específicas e vira uma “especificação” sem fim do que poderia ser muito bem escrito de forma generalizada e ficaria tudo na mais perfeita ordem.
O problema não é sua culpa, o problema é o hábito que o brasileiro tem de especificar demais, pra evitar que algo possa ficar de fora, sem perceber que isso só vira o feitiço contra o feiticeiro e acaba deixando tudo, menos aquela clausula específica, de fora.
Quando alguém vai e cria uma lei anti-preconceito-com-comedores-de-melancia, a proposta é boa, porque tem o propósito de defendê-los, já que o preconceito com eles deve ser imenso. Mas, quando a lei se resume a protegê-los, acaba dando a eles, talvez, uma brecha para poderem agredir os demais e se esconder sob a tutela dessa lei.
Não sei se você sabe, mas a lei americana é bastante generalizada. Ela diz, por exemplo, que “matar é crime”. Isso fica claro que ninguém pode matar ninguém sem que isso configure num crime. Em qualquer caso, a pessoa tem que ir lá se defender e aí, ela pode conseguir não ser condenada, alegando (e provando) que foi legitima defesa ou que foi insanidade temporária ou qualquer outra coisa que a liberte. Mas o crime pelo crime, continua sendo um…
Aqui no Brasil, não. Criam leis absolutamente específicas. Por exemplo, lei das cores, em vez de dizer “ninguém pode agredir outra pessoa usando-se da raça como argumentação/fato desencadeante”, diz “agredir uma pessoa bordô é crime”. Por um lado, excelente, porque bordôs sofrem mais preconceito do que esverdeados, por exemplo. Mas, acaba causando o problema já citado. Um bordô agredindo um verdinho, com base na cor – o que é menos comum, mas acontece – acaba sendo protegido por uma lei que deveria proteger a todos do preconceito.
Seria melhor que as leis fossem mais universais, menos específicas, porque seriam mais humanas, pura e simplesmente.
Abração”
Pois veja bem cara leitora e demais leitores, realmente eu sou contra a especificação de coisas…
ou vemos as coisas de forma mais global, tipo, somos seres humanos – ponto -, ou iremos segregar cada vez mais as coisas no mundo… ‘dividir para reparar’ é a tática do momento… eu sou a favor de algo ‘juntar para acabar com o chororô’…
As vezes eu torço para que algum alienígena invada a terra com fins de conquista, pois eu acho que, só assim, a raça humana se uniria de fato… e por causa de um inimigo em comum… porque, pelo visto, ninguém consegue viver pacificamente nessa merda…
O anti-politicamente correto é mais que necessário.
E concordo com o texto da leitora.
Bjs e keep up the good work!
Valeu Carolzinha!!!
Beijos!