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Archive for the ‘Educação moderna’ Category

Pois é, 2012 se foi, mas o mundo não…

Então, agora finalmente estamos salvos das malas apocalípticas? É CLARO QUE NÃO!

Mal nos livramos de nos juntar aos dinossauros lá no além e já temos aí novas perspectivas de novamente voltar à vaca fria do ARREPEEEENDAMMMM-SE PECADOOOOORES OU DEEEEEUS NÃO TERÁ PENA DE SUAS AAAAALMAS!!!

O fim do mundo foi parcelado em 50 anos sem juros...

O fim do mundo foi parcelado em 50 anos sem juros…

Pois, já que os Maias foram mal interpretados, o que, segundo já dizem, que NUNCA previram o fim do mundo, apenas o fim de um ciclo grande, agora temos não um povo sumido, mas um gênio da sociedade “moderna”, que, vem forrado de serviços prestados para embasar sua tese… É ele Sir Isaac Newton…

Suponho que todos saibam quem é, mas, por via das dúvidas, dá para ver quem foi clicando AQUI.

O querido “decifrou” da bíblia a data… e, segundo ele, é lá pros idos de 2060… Não sei se ainda estarei por aí, mas, caso ainda esteja, estarei mais pra lá do que pra cá…

Se acabar as balas, atira a dentadura nesses zumbis FDP!

Se acabar as balas, atira a dentadura nesses zumbis FDP!

Pois eu ainda me dei ao trabalho de procurar no Google para ver quais outras profecias teremos até 2060, e, para NOOOOOSSA ALEGRIAAAAAA, vi que temos muito ainda o que temer antes de 2060, e, também depois dele…

Vamos à lista

Calamidades entre 2012 e 2014: http://misterios-desvendados.blogspot.com.br/2012/08/o-que-pode-acontecer-em-2012-2013-2014.html

Catástrofes para 2016 e 2017: http://nemesis2017.com/o-livro/

Adiamento do fim do mundo para 2017: http://revistasamuel.uol.com.br/blogs/agora/fim-do-mundo-e-adiado-saiba-mais/

Tribulação entre 2018 e vinda de Jesus em 2019: http://voltadejesuseofimdomundo.blogspot.com.br/2011/09/grande-tribulacao-se-dara-de-2014-2018.html

Asteróide de Nostradamus para 2019: http://apocalipse2000.com.br/nostradamus07.htm

Guerra nuclear em 2019, invasão do Brasil, mas com boas notícias para 2057: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/2011/06/2019-chico-1969-profecia-invasao-brasil.html

Mudanças climáticas e catástrofes até 2020: http://www.novaera-alvorecer.net/previsoes_do_pentagono.htm

Jesus pode voltar entre 2018 e 2028 (ninguém fica 10 anos se arrumando, nem a minha mulher): http://searanews.com.br/teologo-afirma-que-jesus-podera-voltar-entre-o-ano-2018-e-2028/

E um emaranhado de profecias envolvendo o Brasil, num livro, até 2063 (o que subentende que não acaba em 2060): http://ayrtonbecalle.files.wordpress.com/2012/06/o-brasil-das-profecias-2003-2063-os-anos-decisivos-joc3a3o-gilberto-parenti-couto.pdf

Pois bem, deu para notar que não estamos livres do pessoal dizendo que a coisa toda vai pro saco a qualquer momento… e olha só: TODOS ELES ESTÃO CORRETOS, não com suas teorias doidas (ou não), mas sim no que diz que a qualquer momento pode acabar… não o mundo como um todo, mas, o mundo como o conhecemos… ou como você o conhece… ou, simplesmente, para você…

Tudo é questão de perspectiva...

Tudo é questão de perspectiva…

Ao meu ver, o fim realmente está próximo… próximo de me fazer mandar todo mundo com esse papo à merda! Percamos tempos da nossa vida vivendo, ao invés de procurar o fim…

Talvez, o anseio do fim expresse nada mais nada menos a vontade de acabar com a vida de merda que alguns levam(os). O que, dá para concluir, que para se livrar do “fardo”, estão torcendo para que termine essa bagaça duma vez…

Amigos, livrem-se de seus fardos… pensem assim: finjam que o mundo já acabou… façam o que der vontade de fazer (com camisinha, por favor, em caso de não acabar de fato) e troquem essa obsessão de final de mundo por algo mais produtivo… sei lá, por mulher, talvez…

O mundo pode não ter acabado... mas eu quero é me acabar!!!

O mundo pode não ter acabado… mas eu quero é me acabar!!!

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Recém iniciou-se o BBB13, e, para variar, já estou me irritando com ele…

Não pelo programa em si, afinal, tem ali elementos que me agradam, tipo, mulheres exibindo seus corpos para obter vantagens, mas, ainda assim, deixando claro que nós que somos suas vítimas é que somos os bandidos…

Enfim, não é sobre isso que eu vou falar, e, muito menos é isso que me irrita, afinal, ver gostosas nunca me irrita…

O irritante é perceber que depois de 13 edições NADA MUDOU… nem o povo que assiste a essa bosta…

Aliás, não vou demonizar pessoas que assistem ao programa, embora, de uma maneira fingida e pretensiosamente amena, eu farei…

A discussão do primeiro paredão é se sai a barraqueira e deixam o cara “nulo”, ou se saem com o cara que não “põe fogo na casa” para deixar lá uma criatura que vai aporrinhar todo mundo e, assim, deixar o programa mais “interessante”…

PERALÁPERALÁPERALÁ!

PERALÁPERALÁPERALÁ!

Como dizem aqui no Sul, dá vontade de afofar umas antas dessas à pau!

Olha só… tracemos um paralelo…

Você é daqueles que acham que consumindo drogas, você financia o tráfico?

Ou é da turma que acha que liberando tudo que é ilícito, termina com os que burlam a lei? Nada contra… só não me venham pedir para legalizar o estupro, a pedofilia e o aumento de participações da Carolina Dickmann em novelas da Globo…

Pois para quem acha que a primeira premissa é verdadeira, nessa mesma linha, se você acha legal ver um programa que através de gente chata, mal educada e inconveniente torna-se interessante, então meu amigo, você está ajudando a promover essa sociedade de merda em que você vive…

NÃO, SUA BESTA, EU NÃO ESTOU FALANDO MAIS DO PROGRAMA EM SI AGORA!

Eu estou falando que valorizar conflitos, se divertir vendo gente sendo perturbada, se estressando, ou, no bom português: VER ATÉ ONDE O SER HUMANO É CAPAZ DE SE REBAIXAR POR DINHEIRO, então, meus queridos, vocês não são lá essas boas pessoas que imaginam ser…

No momento em que a baderna moral é divertida e pessoas “normais” são motivo de escárnio, é porque, sinceramente, há algo muito errado com a forma de se pensar…

Não conheço o concorrente da moça barraqueira, que aliás, não tenho rigorosamente nada contra também, apenas tenho minhas restrições com pessoas que arregalam os olhos para falar… é o meu bom e velho preconceito (QUE NÃO É SEGREGAÇÃO, PORRA!) de segurança que me diz o tempo todo: gente que fala de olhos arregalados é doida… afaste-se delas!

Se ela nasceu na favela, é preta, branca, amarela ou vermelha, tanto faz, afinal, DISCRIMINAÇÃO RACIAL é coisa de IGNORANTES, ou, pessoas tão burras a ponto de achar que fatores como cor, local de nascimento ou classe social pode simplesmente tornar alguém melhor ou pior que outra pessoa…

MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, SENÃO, de forma alguma esses mesmos quesitos podem ser usados de forma PATERNALISTA a favor dessa mesma pessoa, no caso dela ser UMA MALA, uma vez que todos aqui já entramos em acordo que queremos um mundo mais igual, certo? Pois, para ser igual, a banca tem que pagar, mas também tem que receber…

Amenizar a chatice da pessoa só porque ela veio de “Comunidade” é desmerecer todas aquelas pessoas bem educadas dessa mesma comunidade… ou você aqui acha que todos que vêm de comunidades são do jeito “Nem”? Claro que diremos todos um não, claro que não… afinal, somos criaturas lutando contra a segregação, certo?

Putas duns hipócritas é o que nós somos… pois a coisa tem que fluir para todos os lados, e não só para o que o seu campo limitadíssimo de visão percebe… tem mais gente no mesmo barco, mizifio…

A gente somos pobre, mas a gente não precisamos ser abestalhados...

A gente somos pobre, mas a gente não precisamos ser abestalhados…

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Caso você seja alguém feio e sem dinheiro ou, no caso da mulherada, sem recursos para se entupir de silicone e hormônios masculinos para ficar com aquele corpitcho de traveca se achando a totosa e virar alguma sub-celebridade ou mulher qualquer-coisa do funk, é bom você começar a pensar em alternativas para ganhar um troco…

Estudar é para os fracos… óbvio… isso te garante salários normaizinhos… nada que satisfaça o ego de uma celebridade, certo?

Talento é coisa que não se usa mais, afinal, ninguém mais quer coisas diferenciadas, visto a enorme capacidade de imitação que acompanhamos nos nossos círculos e é tendência confirmada em tudo que é lugar….

Ser original é tão ano passado… a moda é acompanhar tendências…

peraí… moda? Tendências? Já ouvi isso antes… ah é, em minhas aulas de estatística na faculdade… vejamos:

Moda ( m )– observação que ocorre com maior frequência numa amostra.

Tá, coisa que acontece seguidamente… o que não quer dizer, necessariamente, que seja algo bom… vamos tentar no amansa da língua portuguesa:

Significado de Moda

s.f. Uso passageiro que rege, de acordo com o gosto do momento, a maneira de viver, de vestir etc.
Fantasia, gosto, maneira ou modo segundo o qual cada um faz as coisas.
Cantiga, ária, modinha.
Estatística. Valor do argumento central da classe de frequência máxima. Suponha-se que um menino conte os ovos de 77 ninhos de pássaros. Ele vê que quatro ninhos possuem um ovo cada um, 65 têm dois ovos cada um; cinco têm três ovos; e três têm quatro ovos. Os ninhos que contêm dois ovos são os que mais se repetem. Portanto, dois é a moda ou valor modal deste grupo de números. A moda é um tipo de média muito utilizada.
Estar na moda, estar em voga, ser geralmente usado.
Passar da moda, deixar de ser imitado, deixar de estar no gosto atual.
Bife à moda, prato feito de maneira especial por alguém, ou por um restaurante.
loc. prep. À moda de, segundo o gosto de.

Buenas…

de acordo com as explicações, dá para entender que, estando na moda, você está repetindo coisas que MUITAS OUTRAS PESSOAS também repetem… e, isso, ao meu ver, usando outro termo estatístico, é estar na tendência… na média… ou seja, SER UM MEDÍOCRE…

Pois bem, se assim o quiserem, nada contra… só queria me certificar que todos sabem do que se trata estar na moda… e o principal, quem é que dita essas regras?

Geralmente alguém com grande influência, com passagem ampla na mídia e que, com a ajuda subliminar do marketing, acaba em seu cérebro, corroendo-o…

Não há doença alguma em seguir a moda… a doença está mesmo em gostar de algumas modas sugeridas…

Assim como os mercados e os preços das bolsas são determinados por velhacos que calculam riscos disso, daquilo ou daquilo outro, e, invariavelmente determinam padrões que seriam informações inúteis se não fossem a cambada de antas que seguem estes conselhos, na moda ocorre a mesma coisa, só que ao invés de velhacos, são gays ou doidas entediadas que fazem isso…

Se um bambabam da moda determinar que agora o heap, o must, ou sei-lá-qual-termo que inventarão para dizer que é superior ao anterior, disser que agora o lance é usar calcinha por cima da calça, a mulherada ficará com as barbas de molho e olhando torto… mas, basta alguma BBB ou atriz de novela aparecer usando e VOILÁ! Lá estará você numa liquidação da C&A procurando uma calcinha que fique legal para usar por cima daquela calça comprada na Renner em 10x sem juros…

Se eu me incomodo com isso? De forma alguma! Só me acho no dever de atentar para as pessoas o quão ridículas se tornam ao simplesmente deixarem-se levar por ideias alheias…

É claro que a moda, apesar de ser um termo deturpado pela indústria de vestimenta, é algo que sugere algo difundido e amplamente aceito…

Mas, pensem bem, queridonas e queridões, uma coisa é a Gisele Bundchen ou o Gianechini ficar bem com aquilo… outra coisa são vocês…

Não há nada mais irritante do que ouvir uma “consultora de moda” dizendo: “Aí você brinca com as formas/texturas/cores/etc”… tipo, a moda é essa, mas, com bom senso, tudo é permitido…

Moda de vestuário não deixa de ser, sobretudo, uma indústria, um mercado, ou seja, eles VENDEM/EMPURRAM coisas em você, mesmo que isso, na interpretação deles seja uma merda, afinal, toda empresa tem que desovar o estoque para começar a produção do próximo ano…

E, sobretudo, o termo moda, é um agravante do preço, onde geralmente aqueles itens custam infinitamente mais por justamente estarem na moda, em relação aos itens que não estão…

resumindo: Você paga mais por um item que todo mundo tem, ao invés de pagar menos em um item que só você tem?

Peraí... pago mais para um item que fará publicidade a alguém que justamente tornará o item mais caro em função disso? Cuma?

Peraí… pago mais para um item que fará publicidade a alguém, e que justamente tornará o item mais caro em função disso? Cuma?

Pois é amigos, a sensação de ser feito de besta lhe soa como aos ouvidos? É legal? Na pirâmide de Maslow, conclui-se que, pessoas pagam mais para sentirem-se fazendo parte de algum grupo… e, daí para frente, a galera deita e rola para justamente te deixar babando de vontade de pertencer àqueles grupos… show, né não?

Adorei esse adereço que combina com a minha 7 léguas estilizada com a Barbie...

Adorei esse adereço que combina com a minha 7 léguas estilizada com a Barbie…

Calça Saint Tropez é o must!!!

Calça Saint Tropez é o must!!!

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Diabo é coisa do passado…

aquele ser vermelho com chifres e tridente com o qual você aprendeu na catequese, que se não fizesse tudo direitinho como manda, certamente ele viria te buscar algum dia, é coisa do passado… ah, como é boa a educação infantil, não é?

Dante Alighieri retratou seu inferno em sua obra-prima (A Divina Comédia, pra quem não sabia), e eu, como tenho devaneios de querer ser um escritor um dia, retratarei o meu:

Ao contrário do herói da obra, que adentra o inferno atrás da alma de sua amada, no meu caso, provavelmente pararia lá em função da minha predisposição à questionar qualquer bobagem, mesmo estando ela em algum livro dito sagrado… ou, mais provavelmente ainda, por gostar tanto de mulher… e, como não sou padre para poder transar a vontade e ainda assim ser absolvido, pararia por lá.

Na Chegada:

Uma recepcionista bom voz metálica, atrás de uma porta de vidro, me convida a pegar um telefone do outro lado para falar com ela. Após enfrentar todas as opções do menu, com todas elas automáticas, transferindo para outras centrais, dependendo da opção, com uma musiquinha (do Calypso) de fundo e a voz: “Não desligue, sua ligação não é importante para nós, mas, como você foi um merda e não foi para o céu, foda-se!”.

Ao chegar na atendente, que lixava as unhas enquanto eu digitava por horas as opções, ela começa pedindo um cadastro com direito a CPF, RG, 3 vias do certificado de reservista e toda e qualquer documentação inútil que eu tenha encarado durante a vida…

Passo pelo setor de triagem, igual ao dos aeroportos, com direito a exames aprofundados para ver se não trouxe mercadorias escondidas em algum lugar do corpo. Após, uma segunda triagem igual às das emergências de hospitais. Igual ao questionário para quem quer doar sangue, a atendente pergunta coisas:

– Quantas parceiras o senhor teve?

– E isso é relevante? Já estou no inferno mesmo…

– O senhor escovava os dentes 3 vezes ao dia?

– Sim sim… quer dizer, quase sempre…

– Ok… e o senhor estaria interessado em adquirir um seguro estupro aqui?

– Como assim?

– Vejo que o senhor é hetero, e, sendo assim, posso, por uma pequena bagatela, livrar o senhor das sessões diárias com o Motumbo…

– Pago o que for…

– Rááá, pegadinha! Não temos seguros aqui…

O questionário segue por mais horas e horas, até que, me mandam passar no guichê ao lado. E, como no serviço público, ficam dizendo que não é com eles e mandam passar em outra sessão, outro andar… 1 semana depois, consigo as 48 guias azuis, as 21 laranjas e as 14 rosas para entrar, e, no corredor de boas vindas, carros velhos, rebaixados, com caixas de som enormes, lado a lado em uma fila quilométrica tocam desde funk à sertanejo universitário com momentos GOSPEL (que é hit no inferno), Axé e um pagodinho no final, após passar por todos os sambas-enredo do carnaval carioca, paulista, gaúcho e amazonense…

Ao fim do corredor, sou recepcionado pela comitiva do PT me oferecendo imunidade para fazer o que bem entender, desde que eu doasse 30% pro partido, afinal, o diabo não cobrava nada barato para “não saber de nada” que eles faziam por lá…

Do outro lado, a oposição gritava que eu viraria escárnio popular e que São Joaquim Barbosa me castigaria eternamente se eu aceitasse a oferta dos DEMônios-mor! E, é claro, me pagavam o dobro que me ofereciam por um dossiê detalhado das falcatruas que eu participasse, com direito ao benefício da delação premiada…

Sem saber bem o que fazer, corro dali, me ajoelho e começo a rezar… sei lá, vai que o último arrependimento me garante uma reviravolta no caso…

Nesse momento, uma luz acima da minha cabeça, uma presença ao lado e muitas vozes se materializam… aí eu escuto:

– TÁ AMARRADO EM NOME DE JESUS, IGREJA!!!!! Vamos vender a toalha santa a esse irmão desesperado… tá aqui, irmão… com apenas 400 reais você passa a toalha em seu rosto e todas as suas amarguras cessarão! É milagre ou não é, igrejaaaaa????

Caio de cara no chão e noto que não há esperanças… um grupo de pessoas me junta e sai correndo daquele local, no exato momento em que o pastor chamava os comerciais para a transmissão ao vivo…

Já em um local mais quieto, com as almas benevolentes que me tiraram de lá… noto que são vários homens… todos eles me olhando atravessado… pergunto quem são… e eles respondem: Somos os pais das moças com que você saiu…

Suspiro fundo e lasco um sonoro:

Agora fodeu!

Estou começando a simpatizar com esse lugar...

Estou começando a simpatizar com esse lugar…

A televisão daqui só passa GLEE e novelas...

A televisão daqui só passa GLEE e novelas… além das reprises da Saga Crepúsculo sem parar…

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Sinto que vou dar um tiro no pé e arrumar sarna, mas, vamos lá, alguém tinha que dizer isso algum dia…

A nossa tão decantada música POPULAR brasileira é uma MERDAAAA!

Sim, uma merda!

Com raras exceções, a grande maioria do que faz sucesso hoje em dia (e antigamente) só dá para aturar fora do estado normal de consciência…

Sim, elas aumentam o consumo de álcool, drogas e, considerando o funk e a nova merda “sertaneja universitária”, o consumo de camisinha ou pílula do dia seguinte também…

Aliás, que merda é essa de dizer que essa bosta que tocam é sertanejo? Só porque tem uma gaitinha muquirana no meio da batida? E universitário????? Tá de sacanagem, né?

Tentaram justificar o nome “universitário” no sertanejo porque, supostamente, era algo diferente dos chorões cornos lá das grotas que faziam aquelas gritarias pra dizer que tomaram chifre…

Pois não dá para considerar universitário coisas como “barabarabara bereberebere”, “tchutchatcharatchutchutcha”, “Lelele” e outras pérolas espetaculares usadas por nossos “artistas” de hoje em dia…

A julgar pelos refrões, acho que deveriam chamar de “Sertanejo Pré-Primário”… só ganhando do Axé, que só sabe usar vogais… “AêêAêêIOuOUououAêêIleaêêÊ”…

Entrem em acordo… ou o sertanejo vira primário, ou o Axé vira música para pessoas com paralisia cerebral…

Ufa… e nem cheguei no funk ainda… mas, vamos prosseguir com fé em Jesus! Sem esquecer das músicas GOSPEL… com aquelas músicas com sentido dúbio, do tipo “ENTRAAA EM MIMMMMM!”. Digamos que tentar se conectar com Deus é legal. Não se discute isso, embora, devamos ponderar que Deus verdadeiramente é todo amor, pois para aturar isso tudo, só sendo alguém com amor infinito…

E o que dizer da Bosta Nova? Música que sabe-se Deus lá porque consideram sucesso, que volta requentada sempre em uma entrada de novela da Globo do Manuel Carlos, e que azucrina todo santo dia os ouvidos daqueles mortais que tem mulheres que vêem novela…

Esse cara sou eu!

Esse cara sou eu!

Não há como um ser humano normal gostar de Bossa Nova… é praticamente um convite para cortar os pulsos… e endeusar o João Gilberto, que além de chato pra caralho, ainda tem uma voz que não dá para classificar como de um cantor profissional… fora o teor das letras… uma pérola do Jardim de Infância… A do patinho então… pelamor!

Só se salvam os “tarados de Ipanema”, mais pelo seus gostos apurados para mulher do que para o resto…

E seguindo a linda do “Nada é tão ruim que não possa ser piorado”, ilustro aqui este post com essa (merda) música que resolveu juntar todos os refrões abobalhados em um só…

Detalhemos a letra inspiradíssima…

Mistura das Baladas

“O mundo inteiro tá curtindo essa balada
DJ aumenta o som, se liga aí nessa parada
Pra nossa diversão eu misturei esse refrão
Que deixa louca a mulherada

Tcherere Tche Tche, Tcherere Tche Tche
Eu sei fazer o Lelele
Eu quero tchu, eu quero tcha
Ai se eu te pego ai ai, você vai ver (2x)

No mexe, remexe, remexe, mexe
Remexe, remexe, mexe, remexe, remexe, mexe
No mexe, remexe, remexe, mexe, remexe
A gente canta e a mulherada mexe mexe”

Carlos Guerra / Porteira Brasil

“O que eu vou dizer lá em casa?” Como diria Sílvio Luís…

Amigos, um conselho: Se é para deixar a mulherada louca, tentem dar champagne à elas… e, se não funcionar, dá tequila… simples assim…

Agora, se me permitem aprofundar o conselho: com uma música de merda dessas, ao invés de foder a “mulherada louca”, vocês estão é fodendo com a paciência de TODO MUNDO!!!

Cadê meu sublingual?

Não cheguei no funk ainda??? Ah, nem precisa… afinal, o funk nada mais é do que instruções para sexo anal com acompanhamento sonoro…

Acham ainda que eu preciso falar algo a respeito? Deixo aqui a linda letra da Walesca Popozuda (que faria carreira melhor nos filmes pornôs) e o McCatra, que podia ser cover do Kid Bengala e ir esvaziar o saco em quem gosta disso ao invés de encher o meu…

Walesca querida, se o seu cu piscar, filhota, me manda um e-mail ao invés de cantar uma merda dessas, porra!!!

Catra, querido afro-tarado, vai pra puta que  te pariu! Embora eu concorde com a parte da “mamada e copo d’água não se nega a ninguém…”…

 

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E lá se foi 2012… passou voando, né?

Todo mundo já ouviu isso, nem que seja num elevador ou na fila do banco, na falta de assunto melhor…

mas, os anos passam rápido mesmo… ainda mais para quem repete tudo e se perde na rotina diária…

Mas, o ritual do ano novo, e as (ARGH) tradições que a data pede,  são aquele alento de que “daquiiii pra freeeenteeeee, tudoooo vai ser difereeeeenteeeee” (como diria o Rei Roberto Carlos, antes de acrescentar o “você tem que aprender a ser gente, o seu orgulho não vale nada…”).

Pois eu diria que devemos estar fazendo algo errado…

Vestir branco para pedir paz… PAZ? E de que adianta você se vestir como um pai de santo ou dentista se você vai seguir o resto do ano xingando todo mundo só porque não fizeram as coisas do jeito que você queria?

Comer lentilha e repolho para ganhar grana… até hoje, sigo dizendo, só serviram para me fazer passar o resto da noite peidando tipo bicho… quer grana? Vai trabalhar!! (ou arrumar marido rico)

Se o lance for arrumar marido rico mesmo, colocar aquele vestidinho vermelho “pode vir quente que eu estou fervendo” pode passar mais a impressão de que você quer dar desesperadamente para alguém na festa da “virada” (virando ou não), do que querendo um relacionamento à longo prazo…

Pular 7 ondas? Sim, é divertido para ver as gatas se molhando (ainda mais as que estiverem de roupa branca e tals…), de resto, isso não fará o seu ano melhorar a menos que você FAÇA ALGO PARA ELE MELHORAR…

Ai Ferris, que vergonha...

Ai Ferris, que vergonha… começou com o pintor dizendo “é pró-seco” e terminou com ele dizendo “é pro seu cu…”

Pois, comece livrando-se da culpa do dia seguinte da festa, curando a ressaca e começando a pensar que só há uma maneira de 2013 ser um ótimo ano… é fazendo com que ele seja um ótimo ano dia a dia…

Esquece peças de roupa, comidas, rojões, ondas ou qualquer que for a porcaria que te disseram para fazer na noite do dia 31, NADA, eu disse NADA disso adianta a menos que você passe o resto do ano mentalizando sempre seus objetivos… que esqueça promessas bestas e fique com o que é possível… com o que é palpável…

não venha com a merda da “paz mundial” se você é incapaz de viver em paz com o vizinho do lado…

comece com o simples… o corriqueiro… o fácil… se funcionar, vá incrementando…

Siga nos dias seguintes à virada como se estivesse mentalizando no dia anterior… só que com menos bebida, claro… mentalize coisas boas todos os dias… e não em data específica…

Comer antes ou depois da meia noite? A ceia antes, a namorada depois… ou vice-versa…. não recomendo os dois ao mesmo tempo pois pode dar congestão…

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Ah mulherada…

o bom e velho chororô de que homens são todos canalhas que pensam apenas com a cabeça de baixo e que blablabla whiskas sachê… e que corneiam vocês por serem vis, cruéis e que não têm alma…

Bem, isso era coisa do século passado…

Hoje em dia, a mulherada dá mais que chuchu na cerca (ou na serra?) e troca de parceiro tanto quanto toma pílula do dia seguinte… E, certamente, nos metem tanto chifre quanto metemos nelas até hoje… parabéns, queriam igualdade? Pois conseguiram… em matéria de escrotice, vocês já se igualam a nós…

Mas, como sou um ser do sexo masculino, só vou explicar o porque que nós pulamos a cerca…

E o motivo é bem simples… É PORQUE VOCÊS USAM O SEXO COMO BARGANHA…

Sim, a mulherada usa sexo como barganha para atingir seus objetivos… mais ou menos como o petisco funciona no adestramento canino… se sentarmos, dermos a patinha, vermos a novela, puxarmos a cadeira, abrirmos a porta do carro, dermos flores, etc, etc e tals, aí ganhamos um boquetezinho pelo menos no fim da noite…

Ah, mandou a namorada à merda porque ela quis te levar no cinema para ver o final da saga Crepúsculo? Pode crer que vai acabar a noite socando uma vendo putaria na net…

Pois alguns bravos paladinos que não se vendem por aquela posiçãozinha que ela só libera quando quer realmente alguma coisa de você, que tantos nos orgulham, fazem o quê frente à tão escancarada (ou apertada, sei lá) chantagem? Mostram à essas manipuladoras que, como a lei mercadológica manda, toda e qualquer negociação é baseada na lei da oferta e da procura…

Se a sua oferta for superior à da demanda, será vitoriosa, senão, lascou-se!

Traduzindo: Se você for extramente boa no que faz, e o cidadão não tiver mais ninguém dando em cima dele, ele se sujeitará ao proposto. Afinal, sem nenhuma foda prospect, a tendência é que o cara ceda na oferta mais cômoda (ou fácil). Já, se o cara tem cartas na manga (ou telefones na agenda/perfis no facebook), ele te dará uma lição no estilo: “se o lance é leiloar a buceta, tenho quem dê de graça”… e sabemos todos que tem quem dê só por prazer ainda, e não como recompensa por serviços prestados…

Meninas, foi-se o tempo em que os homens faziam qualquer coisa por uma transa. Graças a vocês mesmas, com a tal liberdade sexual, conseguiram transformar o sexo em uma coisa tão banal, que, se você se negar, tem várias outras que não negarão… ou por darem-se conta que o artigo macho comedor anda escasso no mercado, ou mesmo porque já perderam a barganha para alguma “sirigaita vagabunda” da vizinhança…

Algumas, é claro, evoluem com esses erros, enquanto outras, ainda vão ter a cabeça ornamentada por outras inúmeras vezes, enquanto acham-se a última bolacha do pacote e que vão escravizar o coitado só para ele conseguir dar aquela esvaziada no saco…

As feministas reviram-se do avesso ao lembrar que, quando queimavam sutiãs em praça pública, exigiam liberação da repressão machista e não para que “marchas de vadias” saíssem com peitos de fora, bradando aos 4 ventos que “a buceta é minha e eu dou pra quem quiser”… pois bem queridas, vocês têm o direito de darem para quem quiser, tal qual nós, temos o direito de comer quem quisermos… e, em tratando-se de homens, geralmente queremos comer TODAS. Mas, como dizem, um produto com muitos clientes nem sempre é chancela de qualidade superior… pode apenas ser porque está em promoção à baixo custo mesmo…

Então, para finalizar, #fikadika de que, não importa o quão gostosa você é… se você começar a usar do mais velho expediente do mundo, embora no seu caso possa ser diferente, ou seja, você troca “serviço” por outro “serviço”, ao invés de cobrar em cash… é bem provável que o seu parceiro vá ao mercado para saber se ele realmente está fazendo um bom negócio ou não… afinal, benchmarking é um comparativo que todos utilizamos para equiparar custo x benefício… lei primária do marketing…

Simples assim…

... aí eu peguei ele assim e...

… aí eu peguei ele assim e…

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Buenas,

fiquei um tempo afastado, por motivos de força maior, mas, devagarzinho, vamos tentando retomar a vida… nada de mais, não precisam se preocupar, caso o fizessem…

Estava eu, nesse meio tempo, pensando sobre as fugas que podemos ter…

Alguns bebem, outros se drogam, outros vão para o sexo, outros dormem, ou, alguns outros, fazem todas as anteriores…

A cada dia vemos mais pessoas com síndromes, algumas, ridículas, mas, não menos problemáticas para quem se acomete delas.

No meu caso, eu dormia. Não sou chegado a drogas, embora ainda veja uma comédia romântica que outra, nem bebo; o sexo que é bom, depois de casado, vira coisa rara, ainda mais com um frio desses de lascar, onde o pau vira um clitóris com recursos avançados. Amantes são uma boa pedida, mas, na fase de tentativa de refazimento moral em que me encontro não é algo a se ponderar… não, não deixei de gostar de mulher, apenas estou tentando contar o ímpeto de fazer cagada, afinal, há coisas mais importantes na vida do que simplesmente comer uma gostosa (embora não tenha nada melhor).

Enfim. Mas, onde chegar com isso tudo?

Simples.

O ponto é do porque precisamos de fugas?

Fugas da realidade em que nos encontramos.

O querer fugir de onde você se encontra, na verdade, é um sinal de alerta que todos devemos entender como: “Há algo errado”. E, nesse simples comando mental, ativar um refinamento para tentar entender o porque você não gosta daquilo.

Nesse ponto, devemos separar as nossas conclusões para análise posterior. Afinal, o que achamos que é bom para nós nem sempre REALMENTE é bom. Pode ser, a curto prazo, por exemplo, no caso de alguém que está afim de algo novo, fazer algo doido para quebrar a rotina. Não há nada de mal nisso, certo? Nem sempre…

Sempre tem como ficar pior do que está. Ou, como diria o filósofo: Não há nada tão ruim que não possa piorar…

A tática do ‘bode na sala‘, as vezes, pode nos remeter a uma conclusão de que a coisa não era tão ruim quanto imaginávamos…

Mas, ainda assim, se você se der conta de que toda e qualquer coisa que aconteça na sua vida não é por acaso, poderá concluir que todos somos o somatório de nossas experiências, e, ao contrário do que alguns possam achar, não é o conhecimento que acumulamos que faz a diferença, mas sim, como procedemos frente às situações que se apresentam.

Sim, podemos aprender que a tomada dá choque apenas ouvindo alguém nos dizer isso, ou, se preferirmos, podemos enfiar os dedos em uma para ter a real dimensão da coisa. A escolha é de cada um.

O que eu acho é que para alguns, fugir da realidade é um consolo, é ter um momento de alegria num mar de merda… mas, para outros, encarar essa realidade pode ser, embora dolorida no processo, bastante libertadora ao final.

E foda-se se você concluir que é incompatível com algumas coisas. É normal. O que conta mesmo é você ter certeza de que o seu modo de vida não agride os outros, não te faz fazer coisas imorais, criminosas ou que tragam prejuízo aos outros.

Como ouvi outro dia, nada que tenhamos que fazer escondido pode ser algo bom. É claro que ninguém vai começar a cagar de porta aberta, mas, ainda assim, tenho que concordar que a verdade é bastante libertadora. Não ter o que esconder, não ter o rabo preso e não ter medo de que descubram aquele seu ‘podre’ é o que eu poderia classificar como a verdadeira liberdade. Uma pessoa que não tem o que temer é alguém que pode ver o mundo de cabeça erguida. E, triunfando ou não ao final, pelo menos ela terá sempre a sua consciência leve…

Não estou pregando que devamos nos tornar santos da noite para o dia. Só estou contando o quanto eu tenho passado por momentos beirando à viagem fora da casinha, mesmo não me drogando, nesses últimos dias.

Se reprogramar é um processo que envolve sim uma boa dose de dor. Pois nesses momentos você encara todos aqueles ‘demônios’ internos. Mas, superá-los é algo que dá bastante alegria…

Resumindo isso tudo. Paremos de transferir culpas dos problemas. Cada um de nós pode (e deve) pelo menos não se conformar com o que te aflige. Porque esse processo todo, além de te tornar alguém um pouco melhor, certamente, por irradiação, poderá fazer do mundo, um lugar menos dolorido.

E era isso…

Bom, vou pro meu grupo de oração lá no retiro (e coloco de volta) espiritual

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Pode-se dizer que a função do ser humano é evoluir. Ou deveria, pelo menos. Mas, para tal, os processos são complicados, afinal, como dizem alguns, só aprendemos pelo amor ou pela dor. E é aí que complica a coisa.

Não sei vocês, mas eu tenho ciclos na vida. Fases onde a gente repensa coisas e vê o que está fazendo de certo ou errado. Antigamente era perto do meu aniversário e no ano novo. Depois de casar e minha filha nascer, isso passou a ser constante, já que os dilemas se aumentam depois disso.

Mas nem vamos focar em mim. Pensemos em modo geral. Como é o processo de deixar de ser uma coisa para começar a ser outra. Isso pode ser bem amplo, desde alguém querendo sair do armário em um meio conservador e pouco tolerante, até alguém que simplesmente deixou de ver benefício no que fazia e resolveu começar a agir de outra forma.

Pode-se dizer que sempre há um fato gerador. Para tudo! Desde impostos até mudanças subliminares acontecem motivados por alguma coisa. Pode ser um novo amor, ou um choque de um acontecimento qualquer que te fez ver o quanto a coisa ia errado e você nem percebia.

Acontece que, com o passar do tempo você se incompatibiliza com coisas. Mesmo aquelas que você estava acostumado a fazer. Ou por tradição, por falta de raciocínio ou só porque você era besta demais para se dar conta. Mas, o processo de incompatibilização sempre acarreta coisas. Uma: você pode achar que está endoidando. Afinal, dormiu de um jeito e acordou de outro. Outra: você começa a incompatibilizar-se também com aquele meio que antes transitava normalmente. Você começa a achar ruim coisas que não te atazanavam, começa a se sentir mal com situações em que antes dava risada, começa a sentir-se ridículo a cada lembrança do que fez. E é aí que pode-se dizer que o processo está instaurado.

Não, você não endoidou. Você apenas está começando a ver que há mais mundo além daquela sua visãozinha míope. Você pode se dar conta de que há coisas além da sua realidade. Que há uma série de fatores que te afetam, mas que afetam ainda mais o pessoal que convive contigo. E isso, meus amigos, requer uma puta força mental e física.

Você pode estar pensando agora em exemplos como: “ah, tomou um pé na bunda da nega véia e está aí descornado…”. Não é o caso, mas, poderia ser… mas, isso é uma visão muito micro da coisa. Tente ampliar a visão e pensar que você é um cidadão do mundo. Do Universo. Pense em como tudo o que está descrito acima afetaria se alguns políticos de merda tivessem essa capacidade de ver as coisas sob outro prisma…

Pense em, no dia de hoje, por exemplo, ao invés de xingar aquele azulzinho corno que te multou, você se ligue em respirar fundo e seguir adiante. Ao invés de ficar feliz porque recebeu o troco a mais do caixa do supermercado, você o devolva porque, se no fim do dia não fechar as contas, é ela quem vai pagar. Pense em não esconder a segunda carne no buffet lá do pé sujo sob uma pilha de arroz, só porque a carne adicional é mais cara. Pense em dar uma bocha na cara daquele abestado que ficou secando a sua mulher na festa e o fato de fazê-lo não vai te tornar mais homem. Pense também que se o fizer e a sua mulher gostar disso, talvez, ela não seja então a mulher certa pra você…

Enfim, pensemos que evoluir gradativamente, através da educação e dos bons exemplos é bem menos traumático, mas, se estivermos nos dando conta de que a educação que recebemos não foi lá tão boa assim e que precisa de ajustes urgentes, pode-se então, tornar a tarefa bem mais complicada, mas, não menos honrosa. Afinal, para despir-se de si mesmo e virar alguém melhor é preciso uma baita coragem. Coisa que pouqíssimos tem…

Não estou dizendo para virarmos monges ou santos do dia para a noite. Mas, o básico mesmo. Comece com o possível, em seguida faça o que der, e, antes que se perceba, estarão fazendo coisas admiráveis… algum sábio disse isso já, mas eu não sei quem é para dar os créditos…

O que eu sei é que as coisas boas da vida, podem não ser tão boas assim se não fizerem parte do bem comum… ou, traduzindo: O que é bom para você tem que ser bom para todos… ou então não é tão bom assim…

Fui.

 

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Tolerância… taí uma palavra que é usada em larga escala para muita coisa nos dias de hoje. Pede-se a todo instante que sejamos tolerantes com coisas, pessoas, causas, estilos de vida e o cacete à quatro. Até aí, nada de mais, afinal, em um mundo com tanta gente diferente, tolerar certas coisas é necessário para o bom convívio.

Tolerância… que bonito… mas, algum enrolador de plantão diria: defina tolerância, espertinho…

Pois bem, assim o farei.

to.le.rân.cia s. f. 1. Qualidade de tolerante. 2. Ato ou efeito de tolerar.

ok, não ajudou muito… seguimos adiante:

to.le.ran.te adj. m. e f. 1. Que tolera. 2. Indulgente. 3. Que desculpa certas faltas ou erros.

ok, está ficando mais interessante… “que desculpa falhas ou erros…”

to.le.rar v. Tr. dir. 1. Suportar com indulgência. 2. Suportar, transigir. 3. Admitir, dar tácito consentimento a.

Suportar… dar tácito consentimento a… muito bem… tipo, ‘quem cala, consente…’.

to.le.rá.vel adj. m. e f. 1. Que se pode tolerar; sofrível. 2. Que não tem grandes defeitos. 3. Merecedor de indulgência.

Que não tem grandes defeitos… hm… vejamos, então, da para admitir se a coisa/criatura não tiver muitos defeitos…

Vejam que o nosso querido ‘amansa-burro’ é claro em dizer que tolerar não é necessariamente gostar da coisa. E é aí que se faz toda a diferença.

Minha mãe é intolerante à lactose, segundo ela. E, digamos assim, quando ela resolver tolerar alimentos com lactose, o organismo dela se rebela à base de muitos gases… e, como ela é fina demais para peidar na frente dos outros, sofre com isso, coitadinha. Seria o legítimo caso onde a etiqueta atrapalha na solução do problema, afinal, bastaria apenas alguns estampidos e pronto, ela toleraria a lactose sem maiores problemas físicos… apenas morais…

Seguindo nessa linha, podemos afirmar que o mundo atual exige tolerância como se isso fosse alguma obrigação da pessoa, e, alguns podem até pensar que é, e não estariam errados, no quesito de que algumas intolerâncias podem gerar mortes… mas, por outro lado, essas pessoas que exigem essa tolerância deveriam se dar conta que nem todos os organismos estão preparados para certas coisas. E, tal qual a minha mãe, o uso sem controle deles, pode gerar muita cagada… (ou dor de barriga).

A tolerância é um exercício constante. Ela não brota do dia para a noite na pessoa. E, ao meu ver, o problema não é a pessoa aceitar de bom grado alguma coisa, o problema mesmo é a pessoa ser intolerante ou inflexível com alguma coisa.

Sejamos diretos, dar consentimento tácito a alguma coisa, não é necessariamente o que diríamos como uma total aceitação de alguma coisa. E, aí vai a MINHA opinião, que é a de que, respeito é resignar-se com algo que não te agrada, mas que proporciona felicidade a outros. Mas, em contrapartida, tolerar coisas que vão contra seus princípios ou a sua moral, também são bem complicadas para alguns.

Ah sim, aí dirão, mas os princípios dessas criaturas estão errados. E podem também estarem certos, mas, ainda assim, são os princípios daquela pessoa. E, nesse caso, há o exercício de tolerância em relação a elas também.

Vejam bem, tolerância é uma coisa, aceitação é outra beeeeeem diferente. Isso está claro, certo?

Mas, temos que, no caso atual, combater a segregação. Esse é o crime.

Mas, o que me preocupa é: Queremos uma sociedade inclusiva. Todos aqui queremos. Mas, numa sociedade inclusiva, tem que ter espaço para a contrariedade. As pessoas tem que ter o direito de não gostar de alguma coisa. Mesmo que se obriguem a conviver com ela.

Elevar os padrões morais. Tudo isso é muito bonito. Mas, essa moral estaria inserida em quais padrões? Já vimos que causas religiosas nem sempre são salutares. Vide Inquisição e Cruzadas. Vide apedrejamentos no Oriente Médio… enfim.

Acho que não existe filosofia melhor e mais aceitável do que apenas desejar o bem dos outros. Querer bem daqueles que não conhecemos e tampouco compactuamos com seus estilos de vida. Difícil, muito difícil. Mas, talvez, seja por isso que atingimos um nível de caos social tão grande.

Gostar de quem gosta da gente é moleza. Quero ver é conseguir transitar calmamente dentre aqueles que discordam do seu jeito de pensar, de vestir, de ser, da sua sexualidade, cor, raça, credo, sogra, partido, etc, etc, etc…

Tolerar, meus amigos, é um exercício que pode nos agredir internamente, pois ele exige mudança de dentro para fora. E, não tente ser hipócrita, fingindo gostar de algo que odeia, isso pode te matar de mansinho. O recomendado é, aprender a aturar a coisa. Tal qual aquele cunhado mala que vem te pedir dinheiro ou aquele chefe que te enche de obrigações e fica lá coçando o saco.

O que você irá ganhar com isso? Fácil. Ganhará paz interior, calma e uma visão única do mundo, onde as pessoas são EXATAMENTE IGUAIS a você, só que pensam diferente ou são diferentes… e está tudo bem com isso.

Já, injustiças são intoleráveis. Covardias. Corrupção. Guerras.

O que me deixa bem claro que intolerar algumas coisas não é de todo mau também.

A Maitezinha de espartilho é algo que eu toleraria facinho facinho…

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